Raça - Draconato

Diz a lenda que Deus criou a Terra para que não conhecesse noite. Durante metade do dia, o Sol iluminava a terra, enquanto durante a outra metade, a Estrela da Manhã iluminava a outra. Seu calor não era apenas tão quente quanto o do sol, mas também seu brilho era equivalente. Muitas vezes tentou ele povoar a Terra, mas nunca foi a terra povoada. Embora o equilíbrio fosse perfeito, pois não havia escuridão para invadir os corações, nada podia viver no ardor da terra seca que caracterizava tudo que existia. Por isso criou Deus o jardim, vivendo este em eterno pôr-do-sol. A Terra, porém, foi deixada exposta como lembrança do destino que aguardava todos aqueles que iam contra Deus.
Após a mordida, a cobra foi expulsa do jardim, largada para morrer na Terra. Seu melhor amigo, porém, o morcego, não podia deixar que isso acontecesse. Durante seis dias trabalhou, durante um dia descansou. E, após uma semana, entendia o suficiente sobre Deus e sua mágica para salvar seu amigo. Por meio de um ritual profano, o morcego absorveu a mágica de Venus, que estava trancada dentro da Estrela da manhã e, assim, apagou tal estrela. A cobra estava salva! O morcego, por conta de suas ações sacrílegas, foi também expulso do paraíso. Como não é possível retornar ao jardim, e como Deus é ocupado, esse nunca descobriu que uma das estrelas tinha sumido. Aos poucos, um a um dos animais do jardim foram sendo jogados na Terra, onde encontraram vida ao invés de morte. Da união da cobra e do morcego nasceu o primeiro Draconato, o Filho da Estrela da Manhã.


Diz a lenda que a aparência humana dos Draconatos vem de sua ligação com a magia natural à Deus, mas falam as bocas que sua semelhança aos homens é a perversão do trabalho divino que é o ser humano. O fato é que, quando em sua forma natural, os Draconatos possuem aparência inicialmente humana. Indistinguível por fenótipo, é apenas quando ceifa sua primeira vida humada que sofre uma dolorosa metamorfose para a sua forma verdadeira. Antes disso, um Draconato aparenta ser menos que uma pessoa excepcional, usualmente demonstrando destreza ou força sobre-humana.
Durante o próximo sol-do-meio-dia após matar seu primeiro humano, sua pele se torna invariavelmente bronze, como os primeiros povos. Escamas se espalham em conglomerados por lugares diferentes de seus corpos, mais comummente nos joelhos, cotovelos e braços; escamas estas das mais variadas cores. Chifres curvados passam a decorar a cabeça como uma coroa merecida; Asas em suas costas se tornam, de uma ponta a outra, mais distantes que a altura do Draconato. Em suas costas, a cauda é o terceiro símbolo que indica sua forma verdadeira. Porém, Draconatos são criaturas mágicas por natureza, logo não é difícil encontra-los em diferentes formas, sendo as mais comuns as humanas, para se enquadrar à sociedade, e a verdadeira: um monstro de proporções bizarras, coberto de escamas, com quatro membros e mais duas asas. Essas formas ficaram populares entre os humanos pela perversão do nome da raça: Dragão.
Uma vez transformado, o Draconato para de envelhecer. Sua forma é mantida até o dia de sua morte, tornando-se parte da lenda que carrega com sua pessoa.


- Imortal: Embora possam ser machucados, as escamas dos Draconatos não podem ser penetradas por armas comuns. Combinada com sua expectativa de vida de proporções galácticas, Draconatos são virtualmente imortais. Danos prolongados podem, porém, obrigar o Draconado a, instantaneamente, hibernar.

- Regeneração de HP (+3 por Ação): Com as escamas protegendo seus corpos, Draconatos são capazes de se regenerarem muito mais rapidamente que outras criaturas.

-Regeneração de SP (+3 por Ação): Como filhos da Estrela da Manhã, os Draconatos retiram sua magica de si mesmos. Assim, seu processo de recuperação é extremamente mais rápido que o de magos comuns.

- Poder especial (Filho da Estrela da Manhã): Draconatos são mágicos por natureza. Isso implica que a magia vem para eles tão naturalmente quanto ia par Venus ela mesma. Habilidades de transformação estão entre as que todo Draconato, a partir do berço, conhece.


- Fraquezas contra armas santas: Embora suas escamas os protejam de tiros de arma de fogos, uma adaga santa é o suficiente para as perfurar como uma camada fina de papel. Caso um Draconato seja ferido com uma arma sagrada, não apenas recebe dano dobrado como, caso falhe um reste de resistência, tem sua regeneração interrompida. Armas sagradas são as únicas capazes de assassinar um Draconato. Armas santas são qualquer arma que tenha sido abençoada ou levantada por uma causa justa por um homem santificado.

- Má fama hereditária (-100): Draconatos são crias dos pecadores originais. Sua mera presença costumava a indicar péssimas fortunas. Crueldades e barbaridades cometidas ao longo da história humana faz com que, desde o berço, sejam vistos com péssimos olhares.

-Aura maligna: O que os homens chamam de pecado os Draconatos chamam de necessidade. Não há Draconato que não seja acompanhado por uma vil aura das tristezas e malignidades que espalhou durante a sua vida, uma verdadeira marca em seu espírito. Aqueles sensíveis à auras e, principalmente, animais se sentem desconfortáveis ou até mesmo ameaçados perto de Draconatos.

-Obrigatoriedade Narrativa (Ganância): Draconatos respeitam apenas uma coisa: Riqueza. Costumam a morar em cavernas, pois por mais bonitos que castelos sejam, não há espaço para suas pilhas de outro. Aqueles que procuram a ajuda de um Draconato precisam o impressionar com o reluzir do ouro. Aqueles que roubam uma única moeda de seu tesouro merecem uma morte lenta e dolorosa.

Foi corrigido a formatação.
Foi também adicionado um parágrafo para aparência.