Acústica Surda e Muda

Música Tema - Recrudescente

- Tarkir? O que que ela tá mencionando afinal? - Pensa alto, antes de Nissa conjurar seu próprio elemental procriado da flora do próprio solo. Impressionada, a Corax encara o pilar novamente com um sorriso no bico ao despejar os projéteis aquáticos contra o pilar, até o momento que sua expressão desmantelaria, ao contemplar a carga de poder da criatura que emergiria diante de si. Os esforços da gaúcha seriam em vão, visto a ineficiência do elemento mais influente da arcanista, assim como a fortitude de seu gênese em conjunto da conjuração de Nissa, em apenas uma rajada súbita. A voz de Atarka soa amedrontadora, a anatomia da fera dracônica seria o bastante para ocultar a luz sobre as duas magas em combate. Ximeerra se encontra constantemente se fechando com cada movimento da criatura, até que olharia para o lado e perceberia sua parceira fazendo o mesmo com a sua resolução. - P-PERA AÍ! NÃO ESTAMOS NESSA JUNTAS? - Altamente indagaria para a elfa que lentamente se transformaria para uma figura dracônica de porte similar com a de Atarka, avoando com uma confiança que as duas se encontrariam futuramente.
   O combate entre ambas seria como um turbilhão de luzes e explosões para a mundana barda, com apenas os olhos e as asas remexendo-se ao contemplar o afastamento das duas do ambiente. Como se tivesse acordado para o mundo real, Melena assim avista uma figura bizarra aproximando-se, uma verdadeira aberração visual, que assim como os corpos mesclados trariam sofrimento e prazer em seus sons, a própria Corax reagiria com a dualidade de pena e horror perante do monstro. - E eu achei que tivesse visto o suprassumo agora pouco. Isso é...HORRÍVEL...MÓRBIDO! Esse é o fim que leva as vítimas desse chiqueiro?! Eu sequer posso chamar esse corpo de uma vítima?! O que que eu posso fazer além de acabar com o ciclo de terror desas vozes?! - Com a foice divina em mãos, e a expressão de descontentamento, Ximeerra anuncia sua agressividade com um esganiço corvídeo alto e rasgado com a própria voz para trazer qualquer reação ou medo do ser à sua frente, e procede subjugando o mesmo com os seus primeiros disparos constituídos pelo próprio elemento divino, como bradou seu primeiro pensamento.
   Entretanto, o desconhecimento e o instinto mais marcial da Corax também exclamam no calor do combate, resultando com o uso mesclado de outros elementos mais crus contra a pele da aberração, com o intuito de compreendimento na reação de dano perante a força lustrosa no torso, ajunto do peso da madeira contra o crânio e com a beira de lâminas metálicas e avulsas contra as ligações dos membros de seu oponente.

Ações escreveu:

1. Berrar esganiçadamente e estridentemente contra a aberração iniciando combate.

Capacidades:

Teste de Intimidação escreveu:

Ximeerra efetuou 1 lançamento(s) de dados (D10.) :

1

2 à 7. Disparos mágicos com a arma equipada contra o torso da aberração. (Maestria Mágica: Luz)

Capacidades:

Arma:

8 à 13. Disparos mágicos com a arma equipada contra a cabeça da aberração. (Maestria Mágica: Madeira)

Capacidades:

14 à 17. Disparos mágicos com a arma equipada entre os membros da aberração. (Maestria Mágica: Metal)

Capacidades:

Ximeerra efetuou 16 lançamento(s) de dados (D10.) :

5 , 7 , 4 , 7 , 8 , 4 , 7 , 2 , 1 , 9 , 7 , 4 , 10 , 2 , 5 , 7

18 à 22. Esquivas.

Ximeerra efetuou 5 lançamento(s) de dados (D10.) :

8 , 4 , 1 , 8 , 8

Habilidades Ativas:

A criatura se esvaeceria da vida diante dos olhos de Ximeerra antes que a mesma pudesse acreditar que o combate havia acabado. Mesmo assim, a Corax se encontra quase exausta, respirando rispidamente pelo bico, com as garras nas pernas e apenas observando o seu redor com a visão ainda intacta. Perceberia que o confronto das irmãs havia se afastado ou simplesmente sumido do espaço próximo, assim como a situação de Masako por completa. Antes que pudesse dar qualquer passo a mais, é interrompida pela chocante presença de Dean apesar de tudo. Ainda tomando sua respiração de volta, a escuridão toma o espaço entre os dois, a Corax olha para os céus com poucas reações de choque, e eventualmente volta e pensar estreitamente. - Ai minha mãezinha, ele denovo, justamente ele! Os planos tão todos ferrados e eu me deparo com o bagual, até parece destino essa caralha! Bah...ilusão, monstro de pele...eu ainda vou ter que lidar com vários deles por aqui. Se for o próprio Dean...cabe pra mim conviver, prefiro cooperar no final das contas. - Sem medo da posição armada do Winchester, a Corax se levanta, respira fundo, e abruptamente retorna sua forma para a base hominídea.
   Desempunhando a foice e ajeitando os vestes, Melena lentamente se aproxima do homem, ajeita o cabelo, e com os braços abertos acompanhados de um sorriso no rosto. - Eeeii tchê, como é bom te vê! - A mulata se encaixa entre os braços e contra o peitoral de Dean, e passa a acariciar o cabelo do mesmo com uma mão durante o gesto. Durante o abraço, a gaúcha faria um tato observatório do corpo do rapaz para perceber sequelas ou até luxações no corpo do mesmo. A moça se afasta do corpo do rapaz seguido de um tapa em um dos glúteos do mesmo como um gesto brincalhão.
   Ximeerra abre a palma da mão esquerda, e com facilidade, acende-a com um manuseio simples e mágica de luz, iluminando a conversa entre os dois. - Bom...antes de tudo, sou euzinha mesma, a original, eu posso até tocar rabeca ou rebolar pra você se precisar de prova. Quanto a esse...alvoroço todo, realmente nos metemos num fenômeno de distúrbios entre planos mundanos e umbrais. Esse pretão e esse buraco negro...já acredito que alguma coisa engatilhou esse "evento", talvez as duas se contorcendo no céu...talvez a encorada que eu dei nesse bicho...ou pode ser só o nosso encontro mesmo. Falando em bicho... - Com as mãos na cintura, traz sua observação sobre o corrido recente, enquanto se direciona para o cadáver da aberração no chão. Agachada, e com uma mão ocupada emitindo a iluminação mágica, passa a investigar e possivelmente saquear o corpo por curiosidade e cautela sobre seus possíveis inimigos iminentes. Ousadamente tira seu celular da bolsa, e passa a fotografar a criatura em diversos ângulos, guardando as fotos em uma pasta especificada para a missão em si. Jocosamente também fotografa o próprio Dean durante o ato ao se levantar. - Xiis! Agora eu preciso capinar. -
   Se direciona em frente ao buraco negro aberto no solo, olhando para baixo, não ousa em direcionar-se sem algum cuidado. A moça continua com o celular em mãos, e assim tira mais uma foto com flash agora do próprio buraco negro como se apresenta. - Vamos verificar antes de qualquer..."pulo", certo? Aliás, o guri de cabelos longos e castanhos tava comigo, o que tava brandando a peixeira oriental. Mas então Deanzinho, me conta, por que veio pra essas colinas? Tinha algum negócio pra resolver? Tava sabendo desse alvoroço terrestre? O que mais 'cê viu por aqui? - Enquanto indagava-se para o irmão Winchester, empunha sua foice mágica devolta, com o celular em um dos bolsos. A gaúcha assim dispara um projétil de luz contra o grande buraco negro e apoia a arma no chão para rapidamente saca o celular para fotografar o momento que o clarão conjurado na direção traria contraste ou impacto na ampla negritude. Com isso, imediatamente guardaria o celular e pegaria a arma devolta para sua posse.

Ações escreveu:

1. Desativar Penas de Navalha.
2. Desativar Crinos.
3. Abraçar Dean.

Capacidades:

4. Examinar o corpo de Dean de forma enfermeira.

Capacidades:

Teste de Medicina escreveu:

Ximeerra efetuou 1 lançamento(s) de dados (D100.) :

1

5. Conjurar uma luz na palma da mão esquerda.

Capacidades:

6. Examinar o cadáver de Siam. (Saquear itens se possível)

Capacidades:

Teste de Rastreamento escreveu:

Ximeerra efetuou 1 lançamento(s) de dados (D100.) :

82

7. Tirar o celular do inventário.

Item:

8. Fotografar o cadáver com flash.
9. Fotografar Dean.
10. Se aproximar do buraco negro.
11. Empunhar a foice mágica equipada.
12. Disparar um projétil mágico contra o buraco negro. (Maestria Mágica: Luz)
13. Apoiar a foice mágica no chão em um braço para sacar o celular rapidamente para fotografar o projétil em contraste do buraco.
14. Guardar o celular.
15. Pegar a foice mágica do chão.
Restante. Esquivas (se necessário)

O resultado do pequeno experimento da mulata a choca com o pensamento de probabilidade de uma força superior ter trabalhado a própria cratera registrada. Ximeerra olha o seu celular apenas para visualizar a falta de luminosidade que esperava no registro, com a própria luz sendo absolvida dentro do buraco. A ocasião parece desafiar a própria espiritualidade da umbandista, o sentimento de estar enfrentando uma força desconhecida e profana pede uma reação interna vinda da mesma. Ajoelha-se na mesma posição, com os olhos fechados, junta as duas mãos e começa a gesticular um manuseio redondo, formando um movimento circular. - Creio em Oxalá, onipresente e supremo. Creio nos Orixás e nos espíritos divinos que nos trouxeram para a vida, por vontade do majestoso Pai. Creio nas falanges espirituais, que orientam os homens na vida térrea. Creio na lei da reencarnação e na justiça divina, segundo a lei do carma. Creio na comunicação dos guias astrais, encaminhando-nos para a caridade e a prática do bem. Creio na invocação, na prece e na umbanda, como atos de fé e creio na umbanda, como religião redentora, capaz de nos levar pelo caminho da evolução até nosso Pai Oxalá. - Projeto um credo mentalmente, até que se encerraria no momento que seu feito arcanista é moldado.


   Enquanto profetizava-se, Melena moldava um colar através de sua maestria metálica arcana, imbuído de gnose, projetado como uma expansão de sua capacidade mística ao vestir-lo. Apesar da oração de fé representar o pedido de proteção e auxílio dentro da necessidade da umbandista, a moldagem representava uma figura solar prateada em imagem de Hélio, isso vindo da memória muscular da Corax. Ao abrir espaço para o grande colar em seu pescoço, dá mais um gole do chimarrão guardado em sua garrafa e levanta-se. - Estranho, mas...curioso...e belíssimo. - Deslumbrada com o acessório, deveu-se reagir brevemente, pela tentativa de saída abrupta de Dean. Com os olhos extremamente azulados, a moça corre seguindo na mesma direção que o Winchester.
   - Ei ei ei ei, Deanzinho! Eu ainda ouvi essa última! Quem é você pra me dizer como eu vou ser feliz? E como assim "mudou"? Aonde que o niilismo bateu na sua cachola? - Melena corre até o ombro do rapaz, chamando a atenção do mesmo ao indagar-se por sua indignação. - Eu ainda te fiz uma pergunta, por que VOCÊ veio pra cá? Eu ao menos vim por uma missão, e estamos contra uma entidade fazendo essas crateras e distúrbios acontecerem. - Continua caminhando agora na frente de Dean olhando-o no rosto e tentando ler a própria feição do mesmo. - Só me falta que perda de sanidade seja uma das tramóias dessa coisa solta... Mira, eu tenho certeza que 'cê passou por um inferno nessa cidadezinha, mas eu ainda não vejo o que 'cê tem a perder comigo andando contigo. Olha maludo, eu tenho um arsenal pra resolver nossos problemas com um mínimo de direção, você viu o que eu posso fazer só com a água, né? E eu vi o que 'cê consegue fazer com uma pistola... Vamos seguir nessa juntos, o que me fala? - Ximeerra pararia em frente o detetive, com a postura empinada e as duas mãos contra o peitoral do homem, olhando-o diretamente nos olhos com uma expressão incisiva no rosto, sugerindo a própria companhia.

Ações escreveu:

1. Moldar um acessório feito de prata arcana.

Habilidade:

Capacidades:

Novo Acessório:

2. Desequipar Acessório #1 para colocar em um espaço vazio.

Acessório:

3. Equipar o acessório novo: Penumbra de Hélio.
4. Consumir 1x item de Rec. SP - Nível V. (+200 SP)

Item:

5. Ativar Assovio Harmônico.

Habilidade:

6. Seguir na direção de Dean.
7. Convencer Dean para trabalhar em conjunto.

Capacidades:

8 à 24. Esquivas. (se necessário)

Levada à surpresa com a resposta direta e alta de Dean, com o nariz tampado pelo cheiro impulsivo de ovo podre no ar. Melena testemunharia a dualidade demoníaca e a humana do homem com o pesar em seus olhos, deixando a moça com a sua revolta interna pelas palavras ditas pelo Winchester. Sam surge da neblina e surpreende a gaúcha da mesma forma que Dean fez, armado e também abatido, porém não mais que o preparo do mais velho quanto o encontro, a lâmina vindo do casaco feita de materiais rudimentares e assim como a marca vermelha no braço. - Huum...eu tô bem Sam, mas... - Responde ao Sam da boca para fora, prestando forte atenção para o braço de Dean.
   Enquanto a conversa entre os dois irmãos seguia, o som e as contrações do revestimento muscular do mais velho espanta os sentidos da mulata, e percebe o intuito agressivo vindo do suposto demônio. Melena reage interrompendo seu ato com um dom herdado dos Bastet, os olhos celestes da Corax ficariam intensamente laranjas, assim como parte do brilho de seus cabelos, e seus caninos ficariam ainda mais nítidos ao falar. - LARGA. ESSA. PORRA. AGORA!! - Brama para Dean com um tom de voz grave e rugido, quase mimicando o tom da própria raça da qual influenciou-se, assim o ordenando que largue a arma desconhecida no chão. Caso o irmão o faça, Ximeerra rapidamente chutaria a faca no chão em direção de Sam afastando-a.
   - Agora...SENTA, ENCIMA DAS MÃOS. - Novamente exclama sua vontade para Dean, com os detalhes de cores quentes se esvaecendo abruptamente de seu rosto enquanto a mulata caminharia em direção de Sam. - Relaxa, isso é só um dom Simba que eu sei fazer, longe de profano. Mas enfim, Sam, o que 'cês vieram fazer aqui então? Eu fiquei na crença de que 'cês tavam separados denovo desde São Paulo. E o que é essa peixeira, feita de...ossos e...dentes?! O que fazemos com isso e o que tem haver com essa marca no braço do seu irmão? Sequer podemos encostar nisso? - Indagaria-se para o Winchester caçula, enquanto a mesma observaria de longe ambos pontos tentando buscar na memória qualquer índice histórico sobre as referências presenciais.

Ações escreveu:

1. Comandar Dean para largar a adaga no chão ativando Comandar a Multidão.

Habilidade:

Capacidades:

2. Chutar a adaga no chão para a direção de Sam caso o comando funcione.
3. Comandar Dean a sentar-se encima das próprias mãos no chão ativando Comandar a Multidão novamente.

Habilidade:

4. Indagar-se a Sam.
5. Observar a adaga à distância puxando na memória qualquer conhecimento relacionado.
6. Observar a marca no braço de Dean à distância puxando na memória qualquer conhecimento relacionado.

Capacidades:

Habilidades Ativas:

De braços cruzados e com um rosto fechado, Ximeerra dá ouvidos a ambos, até mesmo ao ouvir sobre o destino de Dean Winchester responderia apenas com um suspiro ofegante e uma passada na testa com a mão, mantém os óculos de sol acima do cabelo até que continuaria a debater. - Tá, por passos. Primeira Espada? Essa faquinha de ossos? Eu já suponho que era a única ferramenta que vocês tinham disponível pra lidar com uma entidade dessas, né? Com isso, 'cê bateu as botas em peleia e foi reanimado de maneira profana, e ainda pra uma promoção de findador no Armagedom? E qual deles afinal? - A gaúcha começou a indagar-se olhando para Dean, com um tom incisivo e direto que permaneceria no momento que volta seu rosto para questionar o caçula dos irmãos. - E daí, o jeito pra reverter esse estado ímpio, é com um ritual que requer sacrifício vivo de dentro pra fora? Mira...eu bem que poderia protestar aqui, mas com o pouco que sei de como 'cês trabalham, eu poderia virar a cabeça e voltar pra perceber que 'cês já tomaram posse de um corpo de um qualquer por aí, se é que já não tentaram! - A mulata volta a suspirar após resmungar-se com Sam, retornando seu olhar para Dean e para sua marca vermelha no braço, até que abre os braços e agacha-se ao lado do Winchester.
   - Eu acho que vejo aonde 'cê quer chegar com esse pensamento Dean, mas antes de se jogar por aí, deixa eu recapitular uma coisinha: Eu tô aqui justamente pra investigar e resgatar informações e vítimas dessa turbulência planar, querendo ou não, vocês fazem não só parte, mas são cruciais pra ajudar resolver essa questão toda. Agora eu volto a perguntar, o que você veio fazer aqui, tchê? Imagino que o teu irmão veio te seguir, queria se esconder? Investigar essa colina também? E quem é esse Deus Karui, justamente com quem estamos lidando? E quem te garante que o problema vai ser resolvido dando uma de kamikaze, tem certeza que ele não poderia te usar? - Melena quase furiosa, interroga o detetive, enquanto estava pensativa quanto o nome Karui e qualquer referência anterior que a moça poderia ter interpretado em línguas ou literaturas. A umbandista em um momento de dúvida, fecha o punho esquerdo, fervendo uma chama em conjunção de luz divina na mão, volta a indagar-se para os irmãos. - Maludos, antes d'eu começar a consultar pra isso, 'cês têm certeza que não tem outra forma de reverter esse estado? E quanto a esse Deus Karui, sabe mais alguma coisa dele, Dean? Deixando claro que eu não vou largar vocês agora, e ponto final. -

Ações escreveu:

1. Debater com os irmãos Winchester.
2. Perguntar sobre o Deus Karui a Dean e sua estadia.
3. Puxar o nome "Karui" na memória em referências históricas.

Capacidades:

4 a 24. Esquivas. (se necessário)

Habilidades Ativas:

Ximeerra não demonstra espanto pelos olhos negros no rosto de Dean, porém sente uma pontada no coração com a farpa solta vindo da intensão maliciosa do mesmo, que com o rosto fechado, responde com um rápido e simples jab no nariz do Winchester intencionando uma derrubada, como um gesto emocional e reacionário. - De fato eu não rodei bem, morzin. Mas não vai ser você que vai afirmar isso na minha cara, encapetado ou não. - Complementa enrustindo os punhos, com um tom grave e um olhar de desdém direcionado no detetive. - Pois bem, por favor continua Sam. - Com as mãos fechadas e o rosto mais aberto, a moça assim ouviria toda a descrição que o caçula possuía a abordar.
   Apesar do nome do povo nômade soar nada familiar, as referências bíblicas assim como as históricas dos metamorfos clicam em sua mente, tomando seu tempo para relembrar o próprio título batizado da prática Garou. - Impe...Imperg...Impérgio? Impergium! Parece que a história volta pra época do abate pré-histórico na população humana. Os cuscos da Mãe Gaia tinham paranóias e maus casos com os humanos, viam eles como seres violentos...desequilibrados...perigosos pro círculo de brutamontes deles. Depois de uma loba do matilho deles ter sido morta e escalpelada...aquela guerra começou, o que fundiu esse "delírio" que os humanos sentem com todos nós. Só ouço relatos de Garras Vermelhas querendo outra "limpa" como essa pra ontem, e culpando ambas a Weaver e a Wyrm por "enlouquecerem" com esse crescimento da humanidade no mundo. Bem... muitos registros de tribos e famílias foram apagadas da história, mas eu não duvidaria que essa organização tenha sido uma das vítimas. Agora..., eu tenho certeza que alguns membros dessa tribo tenham se infiltrado na organização pra tomar recursos de informação pro próprio benefício, a Pentex quase que filtra o mundo a esse ponto, deve ser facinho achar esquemáticas de outros povos nômades, inimigos, até pontos fortes para cultos...e ainda pegar carona de vários sentidos com uma organização carregando eles nas costas, mesmo que seja só um serviço pequeno pra ela... - Melena aborda e argumenta com o tom e a feição pensativa, olhando para baixo caminhando e gesticulando para os lados, mexendo constantemente nos cabelos por compulsão. - O que eu tô confusa, é sobre o ou os objetivos deles se essa tramóia for verdade. Tipo...o que eles querem resolver com Caim ou vice versa? Caim sendo o primeiro vampiro, o que eu posso imaginar vindo da cabeça de tal? Abraçar seus "irmãos"? Se é que eles ainda são uma tribo humana a esse ponto... - Teoriza enquanto esfrega as mãos nos braços como se sentisse uma friagem com o próprio pensamento. Melena volta sua atenção para Dean, com o mesmo olhar punitivo de antes, e se contorce-se para encará-lo de perto.
   A gaúcha pressiona o nariz de Dean com a mão esquerda e a orelha do rapaz com a direita, trazendo sua sugestão na mesa de discussões. - Escuta..."Guerra", no final das contas estamos estudando e investigando toda essa ocasião que pode ser até familiar. Eu vou precisar de toda cooperação que eu posso ter nesse caso, mesmo que agente se separe nessa névoa. Com o pouco que vi até agora, eu creio que 'cê tá cutucando um obelisco com um pau curto, e eu não tô só falando dessa faca. Então se quiser ter melhores sucessos pra se livrar dessa maldição, pelo menos eu vou te pedir pra ser mais...atencioso. Sossega essa cabeça e esse niilismo pra se trabalhar, você PRECISA da gente, principalmente do teu irmão. Estamos entendidos? Porque eu sugiro continuarmos andando em grupo, não temos muitas escolhas. - Ao finalizar sua tentativa de convencer o demônio a cooperar, solta o rosto de Dean, e recua para sentar-se em perna de índio no chão. - Mas talvez...tenhamos alguma placa de direção. Me deem licença, eu preciso tempestuar a minha cabeça... - De olhos fechados e os músculos relaxados, os braços fecham-se em um gesto oratório, a mulata tentaria forçar seu perspectivismo racial para projetar algum reflexo de possibilidade para o futuro iminente, deixando interpretações e conclusões a serem tomadas após a tentativa.

Ações escreveu:

1. Aplicar um jab direto e rápido no nariz de Dean pela provocação.

Capacidades:

2. Abordar Sam.

Capacidades:

3. Convencer Dean a cooperar com a investigação como um legítimo aliado.

Capacidades:

4. Sentar-se em pernas de índio no chão, e relaxar-se para usufruir do Perspectivismo (Vantagem Racial)

Vantagem Racial:

Habilidades Ativas:

As palavras de Dean Winchester acoariam avulsamente para a moça após a resolução da mesma, porém viriam no momento de que o espaço e senso de tempo da gaúcha se distorceriam completamente. Ximeerra não se lembraria de ter sequer se sentado, muito menos de ter se concentrado, ao se deparar com uma presença perturbadora logo em sua frente, a garota desafiaria a sanidade da mulher com um olhar frio e disparado no meio da névoa. A sutileza da turbulência planar havia se esvaído, com a quentura das chamas enferrujando o solo para transportar a presença da mulata para outra ocasião.
   - M-Ma-Mas o quê... P-Por...por que aqui?! Dean...Sam? Masako?! - Exclama enquanto encara o seu destino em uma estrutura local da cidade, o hospital Alchemilla. Melena perceberia a sua localização em Koontz devido uma placa avistada em um de seus lados, porém sem sinais de seus companheiros anteriores. É fortemente levada a adentrar o edifício, cujo bizarramente parecia familiar para a moça em diversos cantos e referências locais, como se conhecesse os hospital como a palma da própria mão, e que tivesse o conhecimento mapeado de mais duas instituições de medicina dentro da área da colina. - Esses corredores...essas portas...esse cheiro...por que que eu tô sentindo um deja vu agora?! Eu já fui nesse lugar...parece um hospital lá na minha cidadezi...ai...NÃO... - Antes caminhava sorrateiramente e com um mínimo de medo, agora no momento que a ficha havia caído passou a correr até o andar e dentro da sala de forte lembrança de defunção.
   O ambiente havia se conectado para o sentido da mente e espírito de Ximeerra, o plano que a gaúcha havia sido exportada era de uma suposta recriação da lembrança do leito de morte de seu falecido e quase marido. - M-Meu...Garibalde...ainda tá quente... - O frio na barriga e a tremedeira imediatamente entornam no corpo da mulher, e todos os detalhes e mementos dentro da sala estavam precisamente em seus lugares, desde o primeiro instinto de deitar a cabeça de lado encima do calor do corpo do ex-marido, até vasculhar o resto da sala ao se deparar com uma fotografia e a cesta de flores presenteadas pelas mesma. - Essa foto nossa...esses...crisântemos vermelhos, simbolizando fidelidade, otimismo, prazer e vida longa pra nossa relação... - Pensava alto e percebe a legitimidade deste espaço ao tatear e cheirar as flores ainda novas na cesta. - Tá, entendi. Quem é o maldito que tá puxando a minha cuca?! - Brama de dentro pra fora de seu coração que guardava a vontade de chorar, soluçando e mantendo a mentalidade de que tudo poderia ser uma alusão própria ou construída por terceiros. Passa a olhar freneticamente o redor da sala, até que se depara e se alerta com a presença serena de uma mulher com características anatômicas similares com as da elfa Nissa.
   - Sonhos?! Que papo é esse bergamota? Eu já tô ficando de cara com essas transições e desilusões, que tramóia é essa? Só pra me dar nó nas tripas? Como é que você é a única figura que eu me deparo dentro desse hospital e me encontra assim? E com essa serenidade em pessoa...se é isso que você é. - Com um passo a frente, Melena jorra seu descontentamento contra a mulher élfica que havia a cumprimentado. - O que te fizemos além de visitar o seu espaço? Ou...o espaço de vocês?! - Indaga desesperadamente com um rosto afiado, Ximeerra alcança o cabo de sua foice quase empunhando completamente em uma posição defensiva, convencida que estava à frente de uma grande ameaça que poderia espreitar-lá a qualquer instante.

Ações escreveu:

1. Desativar Assovio Harmônico. (Duração: +35 CAR)
2 à 22. Esquivas (se necessário, contra-ataques com a arma mágica equipada, Maestria Mágica: Luz)

Capacidades: